sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ah!


ô abre alas que eu quero passar.

do leme ao pontal chegou a turma do funil, todo mundo bebe mas ninguém dorme no ponto. ai ai nós é que bebemos e eles que ficam tontos.

havia uma abelhinha, um carioca e um green alguma coisa. uma abelhinha tem antenas, um malandro carioca usa chapéu. o outro, improvisou uma peruca verde na hora. e dá-lhe cachaça. afinal pode me faltar tudo na vida, feijão, arroz e pão, mas a danada da cachaça não.

e até a cachaça mineira estava fantasiada de busca vida e presente no boitatá, no songoro (ver vídeo), no a rocha, no me beija que eu sou cineasta, no me enterra na quarta, bangalafumenga, rio maracatu, vagalume, no empolga, azeitona, me esquece!

dá-lhe!

ai ai, me imprensa que eu gamo este carnaval!

o da peruca agora tinha antenas, a abelhinha, chapéu, e o malandro uma peruca verde. a peruca verde era referência pra se achar. também as flechas do cupido, a pose de bailarina e ah! o leque.

ah se meu leque falasse!!

a gente sempre se achava. et, hebe, emílias, retratistas, che, amys, nerds, brigite bardot, cineastas, marley e eu.

quer saber? a gente tá se achando até hoje.

o carnaval vai tá bom? avatar, - diziam. vivemos!

avatares, trepadeiras, oncinhas, a cabelereira do zezé (corta o cabelo dele, corta o cabelo dele), mangueirenses, flinstones, chaves, panetones... sassaricando, o brotinho, a viúva e a madame.

essa vida é um nó. me dá me dá me dá ô, um dinheiro aí. xiii, que isso? carnaval ninguém pensa nisso não, sô. mas em bh, notícia fresca, já estão mexendo os pauzinhos para um carnaval politizado. aguardem!

porque agora o da peruca usa chapéu, a abelhinha, peruca verde e o malandro tem anteninhas. as trepadeiras estão trepadas em todos os lugares altos que vc vê: aqui, ali, acolá. 

allah-la-ô ô ô mas que calor ôôô o leque virou mascote, apetrecho, adereço, queridinho e utilidade pública do bloco do 104. ah se meu leque falasse foi nosso melhor fetiche do carnaval 41,8 graus.

ave, calorsh!

 ice, ice, ice, ice, ice, ice!! mande água pra iaiá mande água pra iôiô.

sede, água na boca, beijo na boca, samba no pé. muita cervejinha, muita água, muita guerra de metralhadora, muito xixi. mas xixi este ano não pode não. o tempo esquentou. as águas vão rolar. garrafa cheia eu não quero ver sobrar eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha.

saiu na revista: "depois da operação lei seca, a operação rua seca. detidos 302 foliões.... a cidade bateu o recorde de visitantes durante o carnaval e tb do calor... foram 465 blocos." índio quer apito. estivemos presentes em 18 "broco" e ninguém flagrou nossos 4 xixi debaixo do viaduto.

despertador comeu solto e foram vários cafés da manhã fantasiados já bem cedinho. pra num belo dia, no meio do deserto do saara a van esperar. o green foi atrás de um chapéu - ótimo motivo, homem de chapéu, acho-te uma graça. e mais tarde a turma teve que esperar, todo mundo queria passar debaixo da mangueira. xué xuá.

quem não chora não mama segura meu bem a chupeta lugar quente é na cama ou então no bola preta.  nota 15 pro chofer da van de santê e pro bin do bus. me joga na parede, me metralha no paredão!!

respira!

esqueminha:
prés: me deixa sambar, me solta que eu vou. fui! fomos antes da largada!
sábado e domingo: fevereiro enfeitiçou. nada de enfeites guardados, fantasia pendurada.
2ªfeira: se a canoa não virar olê olê olá eu chego lá
3ªfeira: meu coração amanheceu pegando fogo, fogo, fogo
4ªfeira: dor no corpo, na batata da perna. rouquidão, desidratação. dor de barriga, pele tostada. o pulso ainda pulsa. ah se pulsa! porque quem é fraco se arrebenta, quem é forte, vai sambar.
pós: em yellow macaé (foto) peter parkson (sim, parkson) toca bêbado de enchillada alfafa (sim, a-l-f-a-f-a) no maracatu. que filme é esse?

as cadeiras me doem doem... doem.
de tanto sambar
mas o samba está bom e eu não posso parar
meu amor não se incomoda,
gosta de me ver sambar
quando estou dentro da roda
pede até pra eu ficar.
as cadeiras, as cadeiras...
meu sapato está furado,
minha roupa está suada.
tenho o corpo já cansado,
mas não deixo a batucada.

não me canso de repetir e acreditar nisso: quando a turma é boa, qualquer evento vira o melhor de todos. nada mais motivante do que o bloco do 104 no nosso carnaval rio 2010 que agora eu relembro.
até o próximo que terá cenário diferente, será frevo e maracatu!