segunda-feira, 5 de abril de 2010

cartas.


é meu, mas desta vez, não fui eu quem fez.
mas porque é tão bonito, devo compartilhar:

"Beijo-te pedaços, pedacinhos arrepiados, no calor às vezes insuportável. Quero-te sem ar-condicionado, também; quero-te sem cerimônias, sem nada além da tua Cor, sem nada além, nem superficialmente colado às tuas vestes.Pois não quero que você sinta frio, ou calor, comigo; quero que você sinta a força do meu calor-guardado, do meu frio-reacordado, do meu interesse pela tua natureza e do meu ser inquieto pela tua cultura de línguas de gata, que me devora quando é simples, que me devora quando é inteira, que é intensa quando és tu." (T.9/5/09)